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Você sabia que as novas bolsas Louis Vuitton possuem um microchip?
Ao invés de usar números de série, a Louis Vuitton sempre utilizou código de datas, os quais eram uma combinação de duas letras e quatro números, que representavam o país que foi fabricado e o mês/ano.
Por mais que essa identificação seja importante para o reconhecimento da autenticidade da peça, não se deve confiar apenas nela. Pois, o código pode ser legítimo e o item não ser verdadeiro!
Os códigos de data costumam ser encontrados no interior da bolsa, geralmente estampados no forro.
Separamos alguns exemplos das letras que representam os países de fabricação:
França: A0,A1,A2, AA, AH, AN,AR, A, BA, BJ, BU, DR, DU, CO, CT, ET, FL, LW, MB, MI, NO, RA, RI, SD, SF, SL, SN, SR, TJ, TH, VI, VX
Alemanha: LP
Itália: BC, BO, CE, FO, MA, RC, RE, SA, TD
Espanha: CÁ, LÓ, LB, LM, LW, GI
Suiça: DI, FA
Estados Unidos: FC, FH, LA, OS, SD, FL
A identificação funciona da seguinte forma:
Peças fabricadas antes de 1980: não existia código de data ainda.
O código do início da década de 1980: a marca começou a usar 3 a 4 dígitos que indicavam o ano e o mês de fabricação.
No final dos anos 1980: começou-se a usar além dos números, letras no código, as quais correspondiam ao país de fabricação da peça. O código era composto pelos números com ano/mês seguidos das letras que correspondiam ao país.
Início dos ano 1990 à 2006: a ordem do código se inverteu, primeiros as letras e depois os números
De 2007 até 2020: o formato de numeração passou a ser diferente, duas letras referentes a localização da fábrica, o primeiro e terceiro número correspondiam a semana do ano que a peça foi feita e o segundo e quarto número representavam o ano de fabricação.
A introdução aos microchips:
Porém, desde de março de 2021, os códigos deixaram de existir, e as bolsas passaram a ter um microchip de identificação.
A principal intenção da Louis Vuitton com essa nova ferramenta é combater o mercado de réplicas, que vem crescendo cada vez mais! No próprio da site da grife eles afirmam que uma política de zero tolerância a falsificações, principalmente devido ao respeito pela criatividade e proteção da propriedade intelectual da marca.
A grife não foi a primeira a introduzir essa identificação, marcas como Salvatore Ferragamo e Moncler, já utilizam dessa ferramenta em seus produtos.
O chip indica a autenticidade da bolsa, além de rastrear a procedência dela, como por exemplo, a data e local de fabricação. Ele também é capaz de fornecer informações sobre onde e quando a peça foi comprada pelo cliente.
Ninguém de fora é capaz de modificar o banco de dados do chip, o qual, é mantido em particular pelo o grupo LVMH.
Muitos clientes buscam pelo microchip dentro da bolsa, no entanto, achar ele é quase que impossível, devido ao seu tamanho milimétrico e sua espessura que é extremamente fina!
Apenas a Louis Vuitton com seus iPads podem escanear e verificar os dados do chip. Até existem aplicativos como NFC tools e o NFC TagInfo que são capazes também de escanear o chip, porém, só a própria marca consegue obter todos os dados completos presentes na identificação.
Essa é a atual situação que a grife se encontra, mas quem sabe um dia a Louis Vuitton disponibilize para os seus consumidores, o acesso de alguns dados do chip através do seu aplicativo de celular. Porém, é claro que nunca completo!
Eai, o que acharam? Gostaram dessa novidade da marca? De fato, é uma ótima alternativa para combater a falsificação das peças da Louis Vuitton, que são tão comuns.
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